quinta-feira, 22 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Casa dos Sentidos


As crónicas reunidas neste livro reportam-se a uma colaboração regular que, entre os anos 2007 e 2009, o autor manteve com o jornal Açoriano Oriental. A escrita foi um exercício que possibilitou, de forma mais clara e serena, sistematizar algumas das reflexões inerentes à arquitectura, sem no entanto cair num discurso excessivamente técnico e fechado.
Sérgio Fazenda Rodrigues, arquitecto, nasceu em 1973, em Lisboa. Frequentou a Universidade Lusíada, a Écolle d’Architecture de Paris-La Ville, a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Foi representante de Portugal na 1ª Bienal de Jovens Criadores CPLP e o seu trabalho traduz-se nessa procura interdisciplinar entre artes plásticas e arquitectura.
O lançamento do livro realiza-se no proximo dia 22 Outubro pelas 20h30m, na livraria SolMar. A apresentação da obra estará a cargo do Arq. Igor França.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Francisco J.Viegas na SolMar Quarta-Feira dia 21 Outubro


Francisco José Viegas apresenta o seu novo romance O Mar em Casablanca

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Francisco José Viegas na SolMar


A Livraria SolMar tem o prazer de convidar Vossa Excelência para o lançamento do livro O Mar em Casablanca de Francisco José Viegas, no próximo dia 21 de Outubro, quarta-feira, pelas 20h30m.

Prémio Leya 2009

ROMANCE “O OLHO DE HERTZOG”, DE JOÃO PAULO BORGES COELHO, É O VENCEDOR DO PRÉMIO LEYA 2009

João Paulo Borges Coelho nasceu no Porto, em 1955, mas adquiriu nacionalidade moçambicana. É historiador. Ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e, como professor convidado, no Mestrado em História de África da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação das guerras colonial e civil em Moçambique, tendo publicado vários textos académicos em Moçambique, Portugal, Reino Unido, Espanha e Canadá. As Duas Sombras do Rio foi a sua primeira obra de ficção, editada pela Caminho.

domingo, 11 de outubro de 2009

Professor até à alma


Vi-o, ao longe, curvado sobre a tarde, poisando o caminhar na memória de um tempo muito antigo.
Parei o carro no logo que pude, apressei-me a ficar ao lado dos seus passos, e dei-lhe o amparo do meu braço com uma lágrima de saudade escondida dentro da mão.
- “Venha, Sr. Dr. João Bernardo. Eu levo-o a casa!”
- “Estamos quase lá, mas caíste-me do Céu!”


Quando estacionei o carro, num logo ali com três braças de distância, perguntei-lhe:
- “E se fôssemos aproveitar o sol e dar uma volta, devagarinho, pela estrada fora?”
Ele olhou para mim, esboçou um sorriso que me fez descer a ladeira de muitos anos, e disse-me: - “Vamos, rapaz!”
E fomos, e fomos recordando o Liceu Nacional de Ponta Delgada e as aulas de História que a sua doce sabedoria colocara no regaço do meu coração, e as traquinices, ingénuas, que a sua bondade sempre me perdoava, e o ano de “consumição” que lhe pendurei no calendário quando obtive o seu consentimento para gravar as aulas. (- “Eu queria contar-vos histórias da História e aquele aparelho à minha frente, para além de proibido, era antipático!”), e o raspanete que apanhei quando, a propósito das Raízes da Expansão Portuguesa, me pus a debitar princípios de Teoria Marxista. (-“Não eram disparate todas as tuas conclusões, mas colocaste a fé mais rasa do que um cesto!”); disse-me ele à saída da sala de aula.


Repetimos, por mais duas vezes, passeios de quase sem destino. E lembro-me que foi a caminho da Vista do Rei que, pela última vez, demos arrolamento ao que ainda queria ser lembrança.
Lá no cimo, com o seu braço enfiado no meu, o Dr. João Bernardo disse-me:
- “Teu tio-avô, o Padre José Jacinto Botelho, costumava afirmar que as nossas paisagens eram belíssimas para curar agnósticos e ateus. Tu acreditas em Deus?”
- “Eu prefiro dizer que acredito em Jesus Cristo…”, respondi.
- “Óptimo! Quando o Pai souber, convida-te para jantar…!”



O Dr. João Bernardo de Oliveira Rodrigues.
Professor até à alma, professor da minha alma, e meu grande amigo.


Emanuel Jorge Botelho
In Jornal Terra Nostra, 9 Outubro 2009.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Charlas


Cristóvão de Aguiar, em Charlas Sobre a Língua Portuguesa (Almedina, 2009), avança lições e apontamentos sobre os erros mais comuns cometidos pelos falantes da nossa língua, chamando à atenção para a forma como esta tem sido maltratada pelos “meios de comunicação social, políticos, estudantes, doutores, ministros da educação, locutores da rádio e da televisão…”, entre outros. Refere-se, ainda, aos blogues, asseverando não se poder esperar grandes “recortes literários” dos mesmos, apesar de alguns serem “bem redigidos”, pois “não é escritor quem quer”. A afirmação parece ter provocado algum frisson no blogue Alegre ou Triste, que contrapõe: “Não é escritor quem quer, obviamente. Mas criar e manter um blogue não significa que se tenha pretensões a sê-lo, até porque escrever bem não é sinónimo de ser escritor e ser escritor, pelo menos nos tempos que correm, não é sinónimo de escrever bem”. Para ler na íntegra aqui.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Herta Muller Nobel da Literatura 2009


Acaba de ser atribuído o Nobel da Literatura à escritora alemã Herta Muller.
O Homem é um Grande Faisão sobre a Terra (Cotovia 1993)
A Terra das Ameixas Verdes (Difel 1999)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Britânica vence Booker Prize 2009

Autora britânica Hilary Mantel vence o Booker Prize 2009, com o livro Wolf Hall uma ficção histórica que tem como protogonista Thomas Cromwell.

" O destino dos povos constrói-se desta forma, dois homens em salas pequenas. Esqueçam as coroações, os conclaves cardinalários, a pompa e as procissões. É assim que o mundo muda"

domingo, 4 de outubro de 2009

Em três linhas


"Este livro é feito com notas de viagem, quase sem retoques.
Apenas ampliei um ou outro quadro, procurando sempre não tirar a frescura ás primeiras impressões. Tinha ouvido a um oficial de marinha que a paisagem do arquipélago valia a do Japão. E talvez valha… Não poder eu pintar com palavras alguns dos sítios mais pitorescos das ilhas, despertando nos leitores o desejo de os verem com os seus próprios olhos!… "

1926
Raul Brandão


As Ilhas Desconhecidas, brevemente uma edição Artes Letras.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Musica Uma Linguagem Universal

Dia Mundial da Música, hoje com Pedro Burmester , no Teatro Micaelense, pelas 21.30h.

"De todas as artes, a música é talvez aquela a que ninguém é indiferente, porque facilmente entra nas pessoas"

Pedro Burmeste, In Açoriano Oriental