terça-feira, 12 de maio de 2009

Espuma dos Dias


Cinquenta anos após a morte do romancista Boris Vian, Espuma dos Dias sua obra- prima, é considerada até hoje um dos mais pungentes romances de amor.
Aqui veremos Chloé morrer com o desgaste de um nenúfar nos pulmões e Colin arruinar-se para lhe comprar flores caríssimas, destinadas a combater o esplendor mortífero e solitário da sua doença que bem mais recorre à florista do que à farmácia.
Boris Vian nos cafés de Paris em Saint-Germain-des-Prés com Duke Ellington tocou e cantou Jazz, e no Le Procope encontrava-se com Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, marcando uma época. A sua vida jazzy durou como um sopro de um trompete, deixando-se de ouvir aos 39 anos.

“ Na vida, o essencial é fazerem-se juízos a priori sobre tudo. Com efeito as massas erram, como é evidente, e os indivíduos têm sempre razão. A tal respeito, é forçoso abstermo-nos de deduzir regras de conduta: para serem seguidas não devem ter necessidade de ser formuladas. Só existem duas coisas. O amor de todas as maneiras, com raparigas belas, e a música de Nova Orleães.”

1 comentário:

Carla Bruni disse...

L’amour, hum hum, j’en veux pas
J’préfère de temps de temps
Je préfère le goût du vent
Le goût étrange et doux de la peau de mes amants,
Mais l’amour, hum hum, pas vraiment!