quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Leia o Livro Veja o Filme


Esta incrível e perturbadora viagem ao mundo de negócios e do crime da Camorra começa e termina sob o signo das mercadorias, do seu ciclo de vida.
Mercadorias “frescas” chegam ao porto de Nápoles todos os dias para serem de imediato ocultadas e armazenadas em prédios antigos, previamente esvaziados de tudo. Mais tarde, chegam as mercadorias “mortas”, de toda a Itália e de meia Europa, sob forma de escórias químicas, resíduos tóxicos ou mesmo esqueletos humanos, que são abusivamente despejados nos campos da Campania, os mesmos onde os boss da Camorra edificam as suas mansões faustosas e absurdas – datchas russas, vivendas hollywoodescas, verdadeiras catedrais de cimento e mármores preciosos – que certificam o grau do poder alcançado.
Neste livro cativante e escrupulosamente documentado, Roberto Saviano um jovem jornalista nascido e criado na terra da mais feroz máfia, reconstruiu, numa primeira pessoa, as temerárias lógicas económico-financeiras e expansionistas dos clãs das regiões de Nápoles e Caserta.
O resultado estrondoso e brutal deste livro, fez com que Roberto Saviano viva sob protecção especial encontrando-se marcado e ameaçado de morte pela Camorra.
O Ciclo de Cinema a decorer esta semana no Cine Sol Mar, dá-nos a possibilidade de visualizar um dos melhores filmes de 2008, Gomorra do realizador Matteo Garrone.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ciclo de Cinema


O cinema de qualidade regressa ao Cine Sol Mar, vamos poder assistir a 3 filmes premiados, A Turma, Gomorra, Antes que o Diabo Saiba que Morreste. A Não Perder.

Convite




domingo, 25 de janeiro de 2009

A visita da banda

um filme israelita a não perder. (uma dica - à venda na loja Conforto)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

On the road - my own




Em competição acesa com as estantes da livraria Solmar, as pessoas que acorreram ao evento Livros do Ano que decorreu há umas horas atrás, promovido por esta pequena mas rijinha casa. acotovelava-se em busca de melhor conforto. Mas sabiam que o verdadeiro bem-estar se encontrava no prazer de ouvir falar de livros, rodeadas de livros e por quem, como elas, gosta de livros.
A minha contribuição para esse acontecimento foi uma visão pessoal do romance de Jack Kerouac, traduzido num vídeo a que dei o título On the road - my own.
Mas porque me interessava mais mostrar as imagens do que falar directamente do livro, acabei, na breve introdução que fiz, por não dizer nem metade do que gostaria de ter dito.
Assim aqui fica por agora o filminho e depois gostaria de escrever um texto que reflectisse dalguma forma a minha paixão por esse trabalho publicado há mais de cinquenta anos.

Mário Roberto

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Speechwriter

Shepard Fairey

O mundo está suspenso á espera do discurso inaugural do 44º Presidente dos Estados Unidos da América. O discurso mais antecipado da sua vida, terá de ser marcante, memorável, transmitir a ideia de mudança e com um plano que estimule a América e o mundo.
Barack Obama, orador magnífico é também um talentoso escritor, com um estilo de escrita refletiva, equilibrada, com frases curtas mas elegantes. A excelente autobiografia “Dreams From My Father” é um exemplo disso mesmo. È ele que edita e reescreve os discursos escritos pelo seu talentoso fazedor de textos, Jon Favreau. O jovem de 27 anos faz parte do stafe de Obama há quatro anos, é o mais novo chefe dos speechwriters (redactores de discursos) de sempre. Foi-lhe pedido que não ultrapasse os 15 a 20 minutos, estudou ao pormenor discursos anteriores e investigou períodos da história dos Estados Unidos em que se enfrentaram crises. Favreau no seu estilo informal, talento raro reconhecido por Obama, está em total sintonia com o novo presidente.
A sua escrita com ricas metáforas será prenunciada perante milhões de pessoas no espaço Lincoln Memorial fazendo eco no mundo.

Convite


domingo, 18 de janeiro de 2009

cross

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ao Som de Wagner em Gaza

O maestro Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina descendente de russos, criança-prodígio, carreira de pianista primeiro e de maestro depois, foi director da sinfónica de Chicago, da ópera estatal de Berlim e “maestro scaligero” da Scala do Milão, afirmou-se nos pesos-pesados do repertório alemão (Mozart, Beethoven, Schumann, Brahms, Brukner, Schonberg,…). Nascido no ano da decisão da solução final, aplicada pelo regime nazi, Barenboim aprendeu a conviver, recusando o estigma que muitos judeus aplicaram ao povo alemão. Decidiu dirigir música de Wagner em Jerusalém, recebendo severas críticas pelo facto. Recusou dar uma entrevista a uma jornalista fardada em Israel e aceitou a cidadania honorária palestiniana. Em 1999 na cidade de Goethe, Weimar, Barenboim e o académico norte-americano de origem palestiniana Edward Said , fundaram a Orquestra do Divã Ocidental-Oriental, juntando jovens músicos de Israel e dos países árabes limítrofes. O projecto ergue-se resistindo á morte de Said em 2003. A odisseia diplomática da WEDO tem como momento alto o concerto em Ramallah, em Agosto de 2005 (CD e DVD premiados). O pensamento de Barenboim sobre a questão israelo-palestiniana é simples: não há solução pelas armas.
Politicamente incorrecto quanto basta, o maestro que o mundo viu e apreciou a dirigir o concerto do Ano Novo de Viena este ano, estrela do universo artístico internacional, foi a primeira pessoa a ter um passaporte israelita e um passaporte palestiniano.
As Artes, neste caso a música através da batuta do grande maestro, faz por dar o exemplo indicando caminhos para a paz.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

autocarro1

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

F.SCOTT FITZGERALD



Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button, mas, como o leitor poderá começar a adivinhar, para grande desgosto e estupefacção de todos os envolvidos, o "pequeno" Benjamin vem ao mundo com a aparência, o tamanho e as peculiaridades de um homem de 70 anos. Começa então uma tragicómica batalha entre relógios biológicos e cronológicos de Benjamin Button, à medida que ele rejuvenesce e enfrenta as dificuldades inerentes a passar pelas diversas etapas da vida em sentido contrário. Oscilando entre uma ironia mordaz e uma sensibilidade desconcertante, O Estranho Caso de Benjamin Button constitui uma crítica maliciosa a uma sociedade que não admite ver para além das aparências e que recusa tudo o que se desvie das normas e padrões em que assenta o seu estilo de vida. Esta obra foi agora adaptada ao grande ecrã, com um elenco de actores invejável.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Admirável No Mundo Novo


E-BOOKS, PC PRO, DS, PEN, ZOOM, ELETRÓNICO, WI-FI, WIKI, IPOD, TOUCH, MP3, ECRÃ TÁCTIL, SOFWARE, ON LINE, LOGIN, ITUNES, GADGETS, STANZA, E READER, BOOKSHELF, LT, TELEMÓVEIS, CONSOLAS, KINDLE, SONY READER, CIBERESCRITAS, BLOGS.
Livra, onde está o meu livro?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009



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sábado, 10 de janeiro de 2009

Há Momentos


Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

varredores2

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Crise na Cultura

Fotografia H.F
O sector da cultura é responsável por 6% da produção da riqueza nacional, dado resultante de um estudo inédito, sobre a realidade das actividades culturais em Portugal, encomendado pelo ministério da cultura, à consultora de Augusto Mateus. Conclusão surpreendente, para contrariar ideias pré-concebidas, que o sector é puro despesismo bem pelo contrário, é responsável por 5,7% dos empregos nacionais e garante competitividade. O ministro José António Pinto Ribeiro que queria “fazer mais com menos”, queixou-se da má execução orçamental dos sues antecessores, vitima das suas próprias palavras, ficou com a lamentável fatia de 0,4% do orçamento de estado para a cultura. Escandalosamente muito pouco, insuficiente para pagar projectos polémicos, como o muito divulgado Centro de Arte Africana Contemporânea “África.Cont”, em Lisboa ( já se diz que Cont é de Contemporâneo , mas indica que falta dinheiro para o resto das letras). Grave é ao que parece a situação da preservação do património histórico e classificado pela Unesco (notícia em 1ª pagina do Expresso), nem o Convento de Cristo e a Sé de Lisboa escapam.
Neste cenário deprimente, Portugal corre o risco de não apresentar galerias na Feira de Arte Contemporânea, que se realiza em Fevereiro em Madrid, por razões orçamentais, e por falta de decisão a ainda nem sequer foi escolhido quem representará o país na Bienal de Veneza.
Bom nesta área aqui nos Açores, podemos disponibilizar uma preciosa ajuda, enviamos a Galeria Fonseca e Macedo para a Arco, e chamamos já uma gôndola, pois artistas dignos de Veneza, é coisa que por cá não falta.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

TRIO